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Spray de Pimenta Noir
(Letra e música: Cris Campos, Beto Pio e Ramúzyo Brasil)

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Espetáculo: Miolo da História





Palmas para " O Miolo da Estória"! Obra de Lauande Aires: diretor, dramaturgo, ator, músico, companheiro de trabalho e amigo, que terá sua reestreia quarta (27) e quinta (28), no Circo Cultural Nelson Brito, em São Luís - MA.



O espetáculo conta a história de João, um brincante-Miolo de um grupo de Bumba-meu-Boi do Maranhão (cabe aqui uma explicação: o Miolo é o ator-dançarino que dá vida ao boi, animando-o, emprestando-lhe "vida"). Embora seja uma das tarefas mais belas dessa manifestação popular - dar "vida ao Boi" - o sonho de João era ser cantador de seu grupo.


Na trajetória do espetáculo, pode-se ver a ação transbordando delicadeza, beleza e simplicidade. O cenário, primando por uma poética construtivista, onde tudo se transforma em tudo como uma grande ilusão, delineia de forma simples os passos do brincante, que no seu dia a dia, trabalha como pedreiro.


Poesia e simplicidade. Faço o convite para todos assisitirem. Eu vou novamente, com a certeza de uma nova emoção!





SERVIÇO:



Espetáculo O Miolo da Estória


Onde: Circo cultural Nelson Brito


Dias: 27 e 28 de maio de 2011, às 20h


Ingressos: 10 R$


Cia. Santa Ignorância de Teatro

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Performance: Se eu soubesse morrer




Se eu soubesse morrer, eu até morria


Se não pudesse cair, até subia


Uma vez escorreguei enquanto descia


Eu era água na ladeira que escorria




Justaposição entre o que pensei e o que dizia



E tudo começou com a música que ouvia


Agora minha mão escrevia


Não tem som, nem poesia





Cadê o sol que eu via?


Aquela luz falsa do dia?


O medo inflado, impiedoso, afligia


Puta que pariu! Era a puta que paria!





Ué! Mas ela nem gemia!


Parece até que nem doía!


A culpa não é daquela que a maçã comia?


Culpada mesmo é a serpente que a convencia






E quem diria...


Certa manhã eu mulher seria



De outra mulher nascia

Tal qual espasmo de pluma em ventania




Aquele pedaço de mundo que engolia


Sem misericórdia salivaria


Eu sou um fato consumado e consumia


Já amei Madalenas, hoje sou Maria







CRÉDITOS:

Performance: Cris Campos

Contrabaixo: Ramúzyo Brasil

Poema "Se eu Soubesse Morrer": Talita Cavalcante

Fotos: Marcos Gatinho

Evento: II Eita Piquena Arteira (Laborarte, São Luís-MA)

quinta-feira, 7 de abril de 2011

O que estou ouvindo: Tássia Campos

Tássia Campos
Tássia Campos, embora tenha o mesmo sobrenome que eu, não é (à priori) minha prima, ou tia ou irmã. É uma cantora maranhense, cuja voz suave transita por tantos campos de beleza vocal, tal qual seu sobrenome.


Para conhecê-la: Natural de São Luis, criada ao som das zabumbas do Boi de Leonardo no bairro da Liberdade, canta a efervescência que toca o mundo. Iniciou aos 15 anos, nos barzinhos da ilha, chegou a cursar Ciências Sociais na Universidade Federal do Maranhão, mas trancou o curso por querer se dedicar inteiramente à música. Além de soltar a voz, Tássia divide o tempo cuidando de seu filho Felipe, de 2 anos e do maridão, o músico contrabaixista João Paulo. Em estúdio gravando seu disco de estréia Tássia Campos se mantém na oposição das produções locais, sem hastear bandeira alguma de bairrismos. A cantora acredita no amor e na música como instrumentos de enfrentamento do cotidiano.


Ouça Tássia Campos, linda voz, lindo trabalho!




Um beijo grande pra ela e

pra todos que visitam o blog!