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Spray de Pimenta Noir
(Letra e música: Cris Campos, Beto Pio e Ramúzyo Brasil)

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Performance: Se eu soubesse morrer




Se eu soubesse morrer, eu até morria


Se não pudesse cair, até subia


Uma vez escorreguei enquanto descia


Eu era água na ladeira que escorria




Justaposição entre o que pensei e o que dizia



E tudo começou com a música que ouvia


Agora minha mão escrevia


Não tem som, nem poesia





Cadê o sol que eu via?


Aquela luz falsa do dia?


O medo inflado, impiedoso, afligia


Puta que pariu! Era a puta que paria!





Ué! Mas ela nem gemia!


Parece até que nem doía!


A culpa não é daquela que a maçã comia?


Culpada mesmo é a serpente que a convencia






E quem diria...


Certa manhã eu mulher seria



De outra mulher nascia

Tal qual espasmo de pluma em ventania




Aquele pedaço de mundo que engolia


Sem misericórdia salivaria


Eu sou um fato consumado e consumia


Já amei Madalenas, hoje sou Maria







CRÉDITOS:

Performance: Cris Campos

Contrabaixo: Ramúzyo Brasil

Poema "Se eu Soubesse Morrer": Talita Cavalcante

Fotos: Marcos Gatinho

Evento: II Eita Piquena Arteira (Laborarte, São Luís-MA)

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