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Spray de Pimenta Noir
(Letra e música: Cris Campos, Beto Pio e Ramúzyo Brasil)

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Ah! As imagens!

Bom, no link Fotos (acima à direita), há uma série de imagens legais que estou postando referente à vários trabalhos que realizei e também de momentos de criação ou de ócio criativo. Dá para comentar e trocarmos uma idéia.

beijos.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Do meu antigo blog: Os Corpos

Espectros de Cris e Manu, por Beto Pio (Data? Faz tempo, não sei precisar).




Entre os corpos perdi minha lucidez, minha calcinha, minha mudez, minhas mentiras.



Entre os corpos achei meu centro, meu sonho, meu outro, meus fluidos.



Como Volcano e seu desejo:



Estar em pressão, aberta a novas erupções.





Escrito em 03 de fevereiro de 2007. São Luís.

Aberto à nova degustação hoje, 21 de novembro de 2011. São Luís.

Maria do Pote






MARIA DO POTE /Coletivo Gororoba
LETRA: Cris Campos/


MÚSICA: Cris Campos, Beto Pio, Ramusyo Brasil, Rodrigo Scencial, Beto Pio






BEIRAVA À RIBEIRA,
NO ABOIO, A ODE ATEMPORAL
ENTRELINHAS DA SORTE
Q’UINDA MORTE NÃO RESOLVEU CHEGAR
GUIZO NOS PÉS, PATUÁ NO PEITO
A ÍNDIA DESAGUA NO VENTRE
RAÍZES DE TODO MANGUEZAL

SILÊNCIOS EM SI
MIL ANOS EM MI
SILÊNCIOS EM SI
MIL ANOS EM MIM

O QUE FOI AINDA É
COMO MINHAS MÃOS EM TI
O QUE FOI AINDA É
MANGUE, MINHAS MÃOS EM TI

FINDA A MARGEM DOS DIAS
NÃO CONTO HISTÓRIAS PRA BOI DORMIR



FINDA A MARGEM DOS DIAS
NÃO CONTO HISTÓRIAS PRA BOI DORMIR



FINDA A MARGEM DOS DIAS
NÃO CONTO HISTÓRIAS PRA BOI.



(Em gravação)

sábado, 19 de novembro de 2011

Revisitando Maria do Pote

Do centro de sua agonia, ela gerava e paria
O ofício de cada dia no torcer de cada vértebra
E todo aquele centro de vida.
Passava de menino a menino
Um, dois, três potes
Até que seus próprios potes enchiam.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Diagnóstico





Turvo tudo de um jeito quase nada


Um desalento em fumaça


Um nó entalado na minha garganta


Um sapato velho deixado de lado


Assim tão fácil, tão rápido, tão pueril.





Na minha cabeça dolorida há lembraças do vinho que tomei ontem e


de todos os vinhos dos que pisaram pelo mesmo chão que passei.


Dentro da minha memória (que se acessa através de um furo com britadeira)


Há um arquétipo ambulante


Cheio de estereótipos mal elaborados








O meu eu repetidas vezes de todas as cores e formas


Querendo falar ininterruptamente até não conseguir mais


E quando a boca não conseguir mais falar


Vou falar com o corpo, Meu corpo


Com movimentos desajeitados, desequilibrados até à precariedade e dizer, dizer, dizer!


Dizer o quê?






Quero ser hegemônica de fato sobre onde habito


Porque hoje tenho limitações.


Há câmeras em todos os buracos


Se duvidar até no buraco do meu e do seu cu


Do cu dos meios ambientes, cada vez mais metade, mais pedaços de outros ambientes:


Não-espaços falantes no meio do silêncio de quem não reclama.







Cris Campos




São Luís, 18 de novembro de 2011.